Moradores do Vila Esperança recebem donativos

“Um dia eu acordei normal. Me arrumei e fui para o trabalho. Voltei assim”. Adir Oliboni, de 27 anos, que há três anos sofreu um acidente, quebrou o pescoço e ficou paraplégico. Adir viu sua vida mudar de uma hora para a outra. Hoje, vive com ajuda de quem pode estar do lado dele, tanto financeiramente quanto com uma boa conversa ao pé da cama.
Foto: Assessoria de Imprensa 
Dedicado ao voluntariado, Adir não imaginava que um dia seria ele a precisar de ajuda. O morador do bairro Vila Esperança recebeu da Cruz Vermelha de Chapecó, na última segunda, 9, um colchão que irá auxiliá-lo. Ele reconhece o trabalho que a entidade tem feito, e afirma “para mim, tem sido ótimo o trabalho realizado por eles para quem precisa.” Adir, antes de sofrer o acidente, já era voluntário há muitos anos, e isto o impulsiona para não parar, mesmo com todas as dificuldades. “A minha situação é difícil, mas há gente com mais dificuldades e eu vou sempre fazer o possível para ajudar.”  
O presidente da Cruz Vermelha, Oneide de Paula, ressalta como Adir Oliboni tem colaborado com as pessoas que precisam de ajuda. “Ele faz o elo entre as pessoas que mais necessitam e a Cruz Vermelha ou outras entidades que possam ajudar”. Para o presidente, a parte mais difícil do trabalho é a falta de voluntários que possam ir nas casas conhecer as necessidades das pessoas.

No mesmo bairro outra moradora recebeu um colchão e uma cama hospitalar. A Cruz Vermelha chegou até ela por intermédio de Oliboni, que destaca: “isto é uma corrente do bem. Eu te ajudo. Você me ajuda e nós chegamos ao nosso objetivo de ajudar todos que precisam.”