“Os braços da instituição estão abertos, esticados aos imigrantes”

Nos últimos meses a  Cruz Vermelha de Chapecó tem auxiliado imigrantes nas chegadas ao Brasil.  Dentro das limitações da instituição, todos os imigrantes são bem vindos e tem todo auxílio possível.
Os maiores pedidos à Cruz Vermelha são camas e colchões. “Nós sabemos que há pessoas que chegam na nossa cidade e dormem no chão, sem nenhuma condição humana, diz Rosinha Fidelis” Assim a entidade tem organizado eventos e feito pedido de donativos para acudir a todos.
A missão da Cruz Vermelha é ajudar a que precisa, principalmente quem veio de desastres. Segundo Rosinha a entidade busca atenuar o sofrimento de quem está chegando em Chapecó. “Deixamos, às vezes, de priorizar quem é daqui para ajudar eles que veem de um país destruído.”
Alguns problemas na comunidade estão se destacando com a vinda de imigrantes. As doenças são o que mais tem preocupado, mas não há como diferenciar ou menosprezar o sofrimento deles. “Como ser humano não podemos distinguir ninguém. Nós da Cruz Vermelha não olhamos por esse lado. Isto quem cuida é o governo. Nós precisamos ajudar,” explica Rosinha.  
A Cruz Vermelha está sempre recebendo donativos ou qualquer tipo de ajuda voluntária da comunidade. Todos os dias pessoas batem à porta da entidade precisando de ajuda.  “Não podemos enxergar primeiro o problema para depois ajudar. Se der problema, depois se resolve. O ser humano precisa ser cuidado.”